Viagem ao centro da terra - Júlio Verne
Capítulo XII
“Partimos com o tempo encoberto, mas estável. Não teríamos de nos preocupar nem com calores cansativos nem com chuvas desastrosas. Um tempo próprio para o turismo. O prazer de galopar por um país desconhecido deixava-me de bom humor naquele início de aventura. Sentia toda a felicidade, todo o prazer e liberdade de um excursionista. Começava a gostar da viagem. “Afinal, o que estou arriscando?”, dizia-me. ‘Viajar por um país dos mais curiosos, escalar uma montanha bastante notável, na pior das hipóteses, descer ao fundo de uma cratera extinta! [...] Quanto à existência de uma galeria que acaba no centro do globo, pura imaginação! Pura impossibilidade! Vou tratar, então, de aproveitar o que a expedição tem de bom sem maiores problemas’. Quando concluí esse raciocínio, já havíamos saído de Reykjavik. Hans caminhava à frente num passo rápido, igual e constante.”
(VERNE, Júlio. Viagem ao Centro da Terra. Nova Fronteira. Rio de Janeiro, 2013.)
1. O texto lido apresenta características de um relato de viagem. Qual das alternativas enumera corretamente elementos desse gênero?