Barroco

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3rd Grade

10 Qs

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10 Qs

Barroco

Barroco

Assessment

Quiz

Education

3rd Grade

Hard

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Francisco carvalho

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10 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 6 pts

FV-MG) Leia a passagem a seguir, extraída do “Sermão dobom ladrão ou da audácia”, do Padre Antônio Vieira: Não são só ladrões, diz o Santo, os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título, são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos.

VIEIRA, Antônio. Sermões escolhidos. São Paulo: Martin Claret, 2006. p. 119.

É correto afirmar que Padre Vieira, referindo-se às palavras de S. Basílio Magno, condena principalmente o ladrão que, estando a serviço do rei,

furta pequenos objetos.

cuida dos próprios negócios.

rouba o bem público.

engana outro ladrão.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 10 pts

FV-MG) Leia a passagem a seguir, extraída do “Sermão daprimeira dominga da quaresma ou das tentações”, do Padre Antônio Vieira: Sabeis, cristãos, sabeis nobreza e povo do Maranhão, qual é o jejum que quer Deus de vós; nesta Quaresma que solteis as ataduras da injustiça, e que deixeis ir livres os que tendes cativos e oprimidos. Estes são os pecados do Maranhão: estes são os que Deus me manda que vos anuncie: Annuntia populo meo scelera eorum.

VIEIRA, Antônio. Sermões escolhidos. São Paulo: Martin Claret, 2006, p. 33.

É correto afirmar que, nessa passagem, o Padre Vieira está

pregando sobre a conversão do cativo.

expondo a diferença entre o bom e o mau cativeiro.

denunciando o cativeiro como pecado.

defendendo o jejum para todos os cativos do Maranhão.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 20 pts

PE) Buscando a Cristo

A vós correndo vou, braços sagrados,

Nessa cruz sacrossanta descobertos,

Que, para receber-me, estais abertos,

E, por não castigar-me, estais cravados.

A vós, divinos olhos, eclipsados

De tanto sangue e lágrimas abertos

Pois, para perdoar-me, estais despertos,

E, por não condenar-me, estais fechados.

A vós, pregados pés, por não deixar-me,

A vós, sangue vertido, para ungir-me,

A vós, cabeça baixa p’ra chamar-me.

A vós, lado patente, quero unir-me,

A vós, cravos preciosos, quero atar-me,

Para ficar unido, atado e firme.

GUERRA, Gregório de Matos. Poemas escolhidos. São Paulo: Cultrix, 1989.

Considerando a escola literária Barroco, analise as afirmativas a seguir:

I. O soneto apresenta metonímias que vão relacionando as partes de Cristo (“braços”, “olhos”, “pés”, “sangue”, “cabeça”), substituindo, aos poucos, o todo: Cristo crucificado. Com esse recurso, percebe-se que cada uma das partes do corpo revela uma atitude acolhedora, de bondade e de comiseração, o que assegura ao eu lírico fé e confiança.

II. Nesse poema, é perceptível o trabalho com figuras de linguagem representando o aspecto conceptista do Barroco. É um jogo de palavras que se desenvolve também com outros recursos, como as anáforas em “Vós” (v. 5, 9, 10, 11, 12 e 13), o que parece registrar o desejo do eu lírico de se encontrar com Cristo.

III. No soneto, nota-se uma das características típicas da estética barroca, o uso de situações ambivalentes, que permitem a dupla interpretação, como se vê nessa passagem – “braços abertos e cravados” (presos); os braços estão abertos para receber o fiel e, ao mesmo tempo, fechados para não castigá-lo pelos pecados cometidos.IV. O texto expõe, de maneira exemplar, ao longo dos versos decassílabos, em linguagem rebuscada, o tema do fusionismo na personificação do fiel, que reconhece os sinais do acolhimento de Cristo e, por isso, esse fiel manifesta o seu desejo de “ficar unido, atado e firme”, reforçando ainda a constatação da fragilidade humana.

V. Por suas idiossincrasias quanto à visão dos pares antagônicos – pecado / perdão – o poeta utiliza, no final do poema, alguns versos livres e brancos, com os quais obtém um efeito mais leve, de caráter religioso, também cultivado pelo conceptista Padre Vieira.

Está correto o que se afirma em

I, II e III.

I, III e IV.

II, III e IV.

II, IV e V.

III, IV e V

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 10 pts

UFPR) O soneto “No fluxo e re fluxo da maré encontra o poeta incentivo pra recordar seus males”, de Gregório de Matos, apresenta características marcantes do poeta e do período em que ele o escreveu.

Seis horas enche e outras tantas vaza

A maré pelas margens do Oceano,

E não larga a tarefa um ponto no ano,

Depois que o mar rodeia, o sol abrasa.

Desde a esfera primeira opaca, ou rasa

A Lua com impulso soberano

Engole o mar por um secreto cano,

E quando o mar vomita, o mundo arrasa.

Muda-se o tempo, e suas temperanças.

Até o céu se muda, a terra, os mares,

E tudo está sujeito a mil mudanças.

Só eu, que todo o fim de meus pesares

Eram de algum minguante as esperanças,

Nunca o minguante vi de meus azares.

De acordo com o poema, é correto afirmar:

A temática barroca do desconcerto do mundo está representada no poema, uma vez que as coisas do mundo estão em desarmonia entre si.

A transitoriedade das coisas terrenas está em oposição ao caráter imutável do sujeito, submetido a uma concepção fatalista do destino humano.

A concepção de um mundo às avessas está figurada no soneto através da clara oposição entre o mar que tudo move e a lua imutável.

A clareza empregada para exposição do tema reforça o ideal de simplicidade e bucolismo da poesia barroca, cujo lema fundamental era a áurea mediocritas.

A sintonia entre a natureza e o eu poético embasa as personificações de objetos inanimados aliadas às hipérboles que descrevem o sujeito.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 15 pts

Enem)

Quando Deus redimiu da tirania

Da mão do Faraó endurecido

O Povo Hebreu amado, e esclarecido,

Páscoa ficou da redenção o dia.

Páscoa de flores, dia de alegria

Àquele Povo foi tão afligido

O dia, em que por Deus foi redimido;

Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.

Pois mandado pela alta Majestade

Nos remiu de tão triste cativeiro,

Nos livrou de tão vil calamidade.

Quem pode ser senão um verdadeiro

Deus, que veio estirpar desta cidade

O Faraó do povo brasileiro. DAMASCENO, D. (org.). Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006

Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por

visão cética sobre as relações sociais.

preocupação com a identidade brasileira.

crítica velada à forma de governo vigente

reflexão sobre os dogmas do cristianismo.

questionamento das práticas pagãs na Bahia.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 10 pts

Sonetilho do falso Fernando Pessoa

Onde nasci, morri.

Onde morri, existo.

E das peles que visto

muitas há que não vi.

 

Sem mim como sem ti

posso durar. Desisto

de tudo quanto é misto

e que odiei ou senti.

 

Nem Fausto nem Mefisto,

à deusa que se ri

deste nosso oaristo*,

 

eis-me a dizer: assisto

além, nenhum, aqui,

mas não sou eu, nem isto.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro enigma. Rio de Janeiro: José Olympio, 1951.

*Oaristo: conversa carinhosa e familiar.

 

Na teoria literária é sempre possível notar traços de estilos anteriores ainda presentes nas literaturas modernas. Qual traço barroco é possível identificar no poema de Carlos Drummond de Andrade?

A influência conceptista, uma vez que o autor faz uso de silogismo lógico para defender uma tese.

A reflexão sobre a vida e a existência, que intensifica a força filosófica e conceptista do poema.

O uso de paradoxos e antíteses, assim como jogos de palavras, o que aproxima esse poema do estilo cultista.

O uso constante da personificação e da gradação, o que traz ao poema certa semelhança com o cultismo barroco.

O tema amoroso do poema, assim como seu tom de desengano, são semelhantes aos tratados pela temática barroca.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 10 pts

Dei por besta em mais valer,

um me serve, outro me presta;

não sou eu de todo besta,

pois tratei de o parecer.

[...]

MATOS, Gregório de. Obra poética. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 1992.

Sobre os versos de Gregório de Matos, verifica-se que

são um exemplo de poesia conceptista, uma vez que usam palavras rebuscadas para definir o conceito de “tolice”.

são exemplares da temática barroca que discute a dicotomia entre aparência e essência.

são um exemplo de poesia cultista, apresentando uma crítica àqueles que julgam as pessoas por suas aparências.

têm tom jocoso e buscam relativizar, por meio de jogos de palavras, o perfil de quem é considerado “besta”.

têm tom jocoso, causado pelas antíteses, e buscam afirmar qual é o perfil do tolo.

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