Período colonial e a escravidão no Brasil;

Durante o período das Grandes Navegações, várias potências europeias se lançaram ao mar em busca de novas rotas comerciais, riquezas e territórios. Um dos principais motivos que impulsionou a expansão marítima portuguesa foi o desejo de encontrar um caminho para as Índias que evitasse o monopólio das rotas comerciais pelo Mar Mediterrâneo.
Considerando esse contexto, qual das opções a seguir melhor descreve uma das principais consequências das expedições portuguesas ao longo da costa africana no século XV?

•  A descoberta de novas terras no Pacífico, como a Austrália, que se tornou uma colônia portuguesa.
  

• O estabelecimento de feitorias e pontos de comércio na costa africana, que facilitaram a obtenção de ouro, marfim e escravos.

•  A conquista e anexação de territórios na América do Norte, que aumentaram o império colonial português.
  

• A assinatura do Tratado de Tordesilhas, que dividiu o mundo entre Portugal e Espanha, garantindo a posse de terras na Ásia.
  

• A formação de alianças militares com reinos africanos, que ajudaram a Portugal a dominar o Oceano Índico.
  

1. As Grandes Navegações europeias dos séculos XV e XVI foram um marco na história mundial, caracterizando-se pela busca de novas rotas comerciais, expansão territorial e religiosa. A expansão marítima foi protagonizada inicialmente por Portugal e Espanha, que desenvolveram uma série de empreendimentos ao longo das costas africanas

Dentre os seguintes impactos econômicos e sociais que resultaram das atividades marítimas portuguesas na África, qual é corretamente atribuído a esse período?

• A criação de um sistema de produção industrial baseado na manufatura de bens de consumo para o mercado europeu.

• A introdução de novas técnicas agrícolas que aumentaram significativamente a produção de alimentos na Europa.

• O início do comércio transatlântico de escravos, que resultou na desestruturação de diversas sociedades africanas e no desenvolvimento econômico das colônias americanas.

• A formação de colônias de povoamento ao longo de toda a costa africana, com grande migração de portugueses para esses territórios.

• A descoberta de jazidas de prata na África Ocidental, que se tornaram a principal fonte de riqueza de Portugal durante o século XVI.

A expansão marítima europeia nos séculos XV e XVI transformou radicalmente as relações entre Europa, África e as Américas. Portugal, em particular, desempenhou um papel crucial ao explorar a costa africana e estabelecer rotas comerciais que impactaram profundamente as economias e sociedades envolvidas.
Como resultado das interações entre os portugueses e os reinos africanos durante as Grandes Navegações, podemos afirmar que:

•  Os reinos africanos foram todos colonizados e incorporados ao império português, com perda completa de sua autonomia.

• Houve uma troca cultural intensa, com os africanos adotando o cristianismo e a língua portuguesa em larga escala.
  

• Os reinos africanos negociaram ativamente, estabelecendo relações diplomáticas e comerciais que incluíam a troca de ouro, marfim e escravos por produtos europeus.
  

• A presença portuguesa na África foi limitada a ações militares e conquistas territoriais, sem impacto significativo no comércio local.
  

• A tecnologia europeia foi completamente rejeitada pelos africanos, que se isolaram das influências externas.
  

No início do século XVI, as atenções de Portugal se voltaram para a América Portuguesa, com o objetivo de firmar a colonização e evitar invasões estrangeiras. Em 1530, iniciou-se o Ciclo da Cana de Açúcar, que se tornou uma das principais atividades econômicas do período.
Qual das opções a seguir melhor explica por que o cultivo da cana-de-açúcar se mostrou economicamente viável e atrativo para os colonizadores portugueses?

• A produção de açúcar exigia pouca mão de obra e podia ser realizada em pequenas propriedades familiares.
  

• O clima tropical e os solos férteis do Nordeste brasileiro eram ideais para o cultivo da cana-de-açúcar, permitindo altas produtividades.
  

• Os nativos brasileiros já dominavam técnicas avançadas de cultivo e produção de açúcar, facilitando a adoção dessa atividade.
  

• A demanda interna em Portugal por açúcar era muito alta, garantindo um mercado consumidor estável para o produto.
  

• A produção de açúcar exigia baixa tecnologia, o que permitiu que fosse realizado sem grandes investimentos iniciais.
  

 A partir de 1530, com o início do Ciclo da Cana de Açúcar, Portugal buscou consolidar sua presença na América Portuguesa. Esse empreendimento teve profundas repercussões sociais e econômicas na colônia.
Sobre as implicações sociais e econômicas da produção de açúcar na América Portuguesa, é correto afirmar que:

• A produção açucareira levou ao desenvolvimento de uma economia baseada na pequena propriedade familiar e na agricultura de subsistência.
  

• A mão de obra utilizada nas plantações de açúcar era majoritariamente composta por trabalhadores livres, devido à falta de escravos disponíveis.
  

• A produção de açúcar incentivou a urbanização e o desenvolvimento de grandes cidades no interior do território brasileiro.
  

• A economia açucareira baseava-se no latifúndio monocultor e na utilização de mão de obra escrava africana, o que resultou em uma sociedade altamente estratificada.
  

• O comércio de açúcar com a Europa contribuiu para o rápido enriquecimento da população indígena, que dominava a técnica de cultivo da cana.
  

 No início do século XVI, visando consolidar a colonização e proteger seus territórios na América Portuguesa, Portugal iniciou o cultivo da cana-de-açúcar, que se tornou a base econômica da colônia.
Uma das estratégias utilizadas pelos portugueses para garantir o sucesso do cultivo e produção de açúcar no Brasil foi:

•  A promoção de alianças com tribos indígenas para integrar os nativos ao processo produtivo.

• A construção de uma extensa rede ferroviária para escoar a produção de açúcar até os portos.
  

• O desenvolvimento de técnicas agrícolas inovadoras trazidas da Ásia, que melhoraram a produtividade das lavouras.
  

• A introdução do sistema de capitanias hereditárias, que facilitou a administração e a distribuição das terras para o cultivo da cana.
  

• A exploração de minas de prata no interior do Brasil, cujo lucro financiou a infraestrutura açucareira.

No século XVI, a implantação do sistema de plantation na América Portuguesa exigiu uma grande quantidade de mão-de-obra para o cultivo e produção de açúcar. Inicialmente, tentou-se utilizar a mão-de-obra indígena, mas diversos fatores levaram à adoção do trabalho escravo africano.
Qual dos fatores a seguir contribuiu para que os colonizadores portugueses optassem por escravizar africanos em vez de utilizar a mão-de-obra indígena?

• Os africanos eram mais baratos e facilmente capturados, reduzindo os custos da produção.
  

• A Coroa Portuguesa proibia a escravização dos nativos, visando protegê-los e incentivando o tráfico negreiro africano.

• Os indígenas brasileiros possuíam habilidades agrícolas superiores, preferindo trabalhar por conta própria.
  

• Os escravos africanos eram naturalmente mais resistentes às doenças tropicais presentes no Brasil.
  

• Os africanos eram considerados superiores culturalmente, facilitando a aceitação do trabalho escravo entre os colonos.

 A introdução da mão-de-obra africana escravizada na América Portuguesa foi uma decisão influenciada por diversos fatores econômicos e sociais. Entre eles, destaca-se a inadequação do sistema de produção indígena ao modelo mercantilista europeu, que visava a maximização dos lucros e a produção em larga escala para exportação.
Qual das seguintes opções explica corretamente por que os indígenas brasileiros não eram considerados adequados para o trabalho nas plantações de açúcar?

• Os indígenas estavam habituados a uma forma de produção de subsistência, não se adaptando ao trabalho intensivo e repetitivo exigido nas plantações.
  

• Os indígenas brasileiros possuíam leis que os protegiam contra qualquer forma de escravidão, impedindo sua utilização em plantações.
  

• Os indígenas não possuíam força física suficiente para o trabalho nas plantações, sendo considerados menos produtivos que os africanos.
  

• A resistência indígena ao trabalho era baseada em sua cultura belicista, que promovia constantes revoltas contra os colonizadores.
  

• Os indígenas exigiam salários altos e melhores condições de trabalho, o que tornava economicamente inviável sua utilização nas plantações.
  

A escolha pela utilização de mão-de-obra africana escravizada no Brasil colonial foi determinada por uma série de fatores econômicos, sociais e legais. Um dos elementos cruciais foi a influência da Coroa Portuguesa sobre a política de escravização na colônia.
Como a posição da Coroa Portuguesa influenciou a decisão de recorrer à escravização de africanos em vez de indígenas?

• A Coroa incentivou o uso de mão-de-obra livre europeia para aumentar a população colonial.
  

• A Coroa Portuguesa promovia o tráfico de africanos, garantindo lucros substanciais com impostos sobre a venda de escravos.
  

• A Coroa Portuguesa declarou a liberdade imediata para todos os indígenas brasileiros, forçando os colonos a buscar mão-de-obra alternativa.
  

• A Coroa Portuguesa proibia a escravização de africanos no território brasileiro, mas incentivava o uso de trabalho indígena.
  

• A Coroa Portuguesa oferecia subsídios aos colonos que utilizassem mão-de-obra africana, tornando essa opção economicamente mais atrativa.
  

Durante séculos, a historiografia tradicional foi marcada por uma perspectiva eurocêntrica, que enfatizava a centralidade e a superioridade da visão europeia sobre outras culturas e civilizações. Esse enfoque resultou em uma representação distorcida da história mundial, subvalorizando as contribuições de outros povos.
Qual das opções abaixo melhor exemplifica uma visão eurocêntrica da história?

• O reconhecimento das civilizações africanas e asiáticas como igualmente avançadas em relação à Europa na mesma época histórica.
  

• A ideia de que a Revolução Industrial foi um fenômeno exclusivo da Europa, ignorando as influências e contribuições de outras regiões.
  

•  A valorização das técnicas agrícolas desenvolvidas pelos povos indígenas da América antes da chegada dos europeus.

• A consideração das rotas comerciais estabelecidas pelos árabes e suas contribuições para a navegação europeia.
  

• A inclusão das filosofias orientais no estudo das ciências humanas e sociais, ao lado das filosofias ocidentais