(Unesp/SP, 2019 - adaptada) Nosso conhecimento científico “[...] está começando a nos capacitar a interferir diretamente nas bases biológicas ou psicológicas da motivação humana, por meio de substâncias ou por seleção ou engenharia genética, ou usando dispositivos externos que interferem no cérebro ou nos processos de aprendizagem”, escreveram recentemente os filósofos Julian Savulescu e Ingmar Persson. [...] James Hughes, especialista em bioética [...], defendeu o aprimoramento moral, afirmando que ele deve ser voluntário e não coercitivo. “Com a ajuda da ciência, poderemos descobrir nossos caminhos para a felicidade e virtude proporcionadas pela tecnologia”.
(Hillary Rosner. “Seria bom viver para sempre?” www.sciam.com.br, outubro de 2016.)
A partir da segunda metade do séc. XX, a noção de neutralidade da ciência começou a ser criticada. Nesse contexto, passou-se a falar em “ciência e tecnologia” e depois em tecnociência para caracterizar o tipo de conhecimento científico e tecnológico desenvolvido. Baseado nessas informações, as possibilidades tecnológicas descritas no texto permitem afirmar que: