EXERCÍCIOS ROMANTISMO PÁG. 118 - 123

EXERCÍCIOS ROMANTISMO PÁG. 118 - 123

12th Grade

11 Qs

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EXERCÍCIOS ROMANTISMO PÁG. 118 - 123

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Assessment

Quiz

Education

12th Grade

Hard

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Francisco carvalho

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11 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Considere os versos do poema "As trevas", que integra a obra Espumas flutuantes, de Castro Alves, para responder à questão 01.

"Tive um sonho em tudo não foi sonho!... O sol brilhante se apagava: e os astros,

Do eterno espaço na penumbra escura,

Sem raios, e sem trilhos, vagueavam.

A terra fria balouçava cega

E tétrica no espaço ermo de lua.

A manhã ia... vinha ... e regressava...

Mas não trazia o dia! Os homens pasmos

Esqueciam no horror dessas ruínas

Suas paixões: E as almas conglobadas

Gelavam-se num grito de egoísmo

Que demandava "luz". Junto às fogueiras

Abrigavam-se... e os tronos e os palácios,

Os palácios dos reis, o albergue e a choça

Ardiam por fanais. Tinham nas chamas

As cidades morrido. Em torno às brasas

Dos seus lares os homens se grupavam,

P'ra à vez extrema se fitarem juntos.

Feliz de quem vivia junto às lavas

Dos vulcões sob a tocha alcantilada!"

01. (UFMS-2020) As figuras de linguagem estão presentes em textos poéticos e produzem expressividade no discurso, criando efeitos de sentido variados. Assinale a alternativa que nomeia a figura em destaque nos seguintes versos: "E as almas conglobadas/Gelavam-se num grito de egoísmo".

Aliteração.

Comparação.

Metonímia.

Catacrese.

Sinestesia.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

Texto I

Nossa pátria mãe gentil

Preserve a Amazônia, mãe gentil

Com sua beleza sem igual

Ela é o tesouro do Brasil

Com suas riquezas naturais

Estão vendendo nossa nação

Estão entregando nosso quinhão

A gente tem que gritar

Não vamos nos acomodar

Pois isso aqui é nossa terra

Esses homens vão ter que entender

Que isto aqui é o nosso Brasil

Nosso chão, nossa vida, nossa pátria mãe gentil

Isso um dia vai ter que mudar

A justiça vai ter que acordar

E a igualdade um dia vai raiar

NOSSA pátria mãe gentil. Intérprete: Beth Carvalho.

Compositores: Vaguinho; Boneco. In: Pagode de mesa: ao vivo. v. 2. Indie Records, 2000.

Texto II

Painel do leitor

Mãe gentil

O artigo do doutor Miguel Srougi de domingo ("Pátria amada, mãe gentil?", Tendências/ Debates) é um grande alento, principalmente por tratar-se de alguém que, sendo um dos nossos mais ilustres e respeitados profissionais da medicina, optou por não se omitir, colocando sua liderança e credibilidade a serviço da cidadania ativa e da justiça social.

Sua voz qualificada renova as esperanças de que o Estado brasileiro, sistematicamente saqueado ao longo de sua história por vorazes minorias públicas e privadas, que o manipulam em benefício próprio, venha a tornar-se, um dia, a mãe gentil de todos os brasileiros.

José Benjamim de Lima - Promotor de Justiça aposentado (Assis, SP). Folha de S.Paulo. Opinião, 8 set. 2009.

Relacione os trechos da coluna A aos recursos de linguagem presentes na coluna B. COLUNA A

1. Ela é o tesouro do Brasil [texto I]

2. A justiça vai ter que acordar [texto I]

3. Sua voz qualificada renova as esperanças [texto II]

4. vorazes minorias públicas e [texto II]

5. Benefício próprio [texto II]

COLUNA B

() Metonimia, por designar o todo pela parte.

() Eufemismo como recurso intencional para suavizar a

carga conotativa de roubalheira.

() Hipérbole como recurso intencional para aumentar a carga expressiva de outra palavra.

() Metáfora para qualificar designação de um objeto ou

qualidade mediante uma palavra que designa outro

objeto.

() Personificação, por atribuir características humanas

a algo.

3-4-2-1-5

5-3-2-1-4

1-4-2-5-3

3-5-2-1-4

3-5-4-1-2

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

A palavra

Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito - como não imaginar que, sem querer, feri alguém? As vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma hostilidade surda, ou uma reticència de mágoas. Imprudente oficio é este, de viver em voz alta.

[...]

BRAGA, Rubem. In: PROENÇA FILHO, Domício (org.).

Pequena antologia do Braga. Rio de Janeiro: Record, 1997.

Imprudente ofício é este, de viver em voz alta.

O ofício a que Rubem Braga se refere é o seu próprio, o de escritor. Para caracterizá-lo, além do adjetivo "imprudente", ele recorre a uma metáfora: "viver em voz alta".

O sentido dessa metáfora, relativa ao oficio de escrever, pode ser entendido como

.

superar conceitos antigos.

prestar atenção aos leitores.

criticar prováveis interlocutores.

tornar públicos seus pensamentos

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

Língua

Caetano Veloso

Gosto de sentir a minha língua roçar

A língua de Luís de Camões

Gosto de ser e de estar

E quero me dedicar

A criar confusões de prosódia

E uma profusão de paródias

Que encurtem dores

E furtem cores como camaleões

Gosto do Pessoa na pessoa

Da rosa no Rosa

E sei que a poesia está para a prosa

Assim como o amor está para a amizade

E quem há de negar que esta lhe é superior?

E deixe os Portugais morrerem à mingua

"Minha pátria é minha língua"

Fala Mangueira!

Fala!

Flor do Lácio Sambódromo

Lusamérica latim em pó

O que quer

O que pode

Esta língua?

[...]

A língua é minha pátria

E eu não tenho pátria, tenho mátria

E quero frátria

[...]

Aula de português

Carlos Drummond de Andrade

A linguagem

na ponta da língua,

tão fácil de falar

e de entender.

A linguagem

na superfície estrelada de letras,

sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,

e vai desmatando

o amazonas de minha ignorância.

Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,

em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,

a língua, breve entrecortada

do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.

Leia as considerações acerca do emprego da palavra "língua" nos trechos em exame:

"Gosto de sentir a minha língua roçar

A língua de Luís de Camões"

"A linguagem

na ponta da língua

tão fácil de falar

e de entender."

É incorreto afirmar que

em ambos os trechos, a palavra em análise é

polissêmica, por evocar mais de um sentido.

em ambos os trechos, a palavra em análise sugere uma significação tanto denotativa como conotativa, por isso provoca uma ambiguidade.

nos versos de Drummond, a expressão "na ponta da lingua" é uma metonímia, cujo sentido é explicado nos versos que a seguem.

nos versos de Caetano Veloso, os verbos "sentir" e "roçar" contribuem para que a palavra "lingua" encarne uma carga polissêmica.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

O nada que é

Um canavial tem a extensão

ante a qual todo metro é vão.

Tem o escancarado do mar

que existe para desafiar

que números e seus afins

possam prendê-lo nos seus sins.

Ante um canavial a medida.

métrica é de todo esquecida,

porque embora todo povoado

povoa-o o pleno anonimato

que dá esse efeito singular:

de um nada prenhe como o mar.

NETO, João Cabral de Melo. Museu de tudo e depois. 1988.

Ao comparar o canavial ao mar, a imagem construída pelo eu lírico formaliza-se em

uma assimetria entre a ideia de nada e a de

anonimato.

uma descontinuidade entre a ideia de mar e a de canavial.

uma contradição entre a ideia de extensão e a de canavial.

um paradoxo entre a ideia de nada e a de imensidão.

um eufemismo entre a ideia de metro e a de medida.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Sou feliz pelos amigos que tenho.

Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último "Quarto de Badulaques". Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em "varreção" - do verbo "varrer". De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da Língua Portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário [...]. O certo é "varrição", e não "varreção". Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de "varrição". E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário [...]. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala "varreção", quando não "barreção".

O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.

ALVES, Rubem. Disponível em: http://rubemalves.uol. com.br/quartodebadulaques.

Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas

reclama sempre que o prato está rachado.

Considerada no contexto, essa frase indica, em sentido figurado, que, para o autor,

a forma e o conteúdo são indissociáveis em qualquer mensagem.

a forma é um acessório do conteúdo, que é o

essencial.

o conteúdo prescinde de qualquer forma para se

apresentar.

a forma perfeita é condição indispensável para o sentido exato do conteúdo.

o conteúdo é impreciso, se a forma apresenta alguma imperfeição. hiperbato

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

Enem-2019) Ela nasceu lesma, vivia no meio das lesmas, mas não estava satisfeita com sua condição. Não passamos de criaturas desprezadas, queixava-se. Só somos conhecidas por nossa lentidão. O rastro que deixaremos na História será tão desprezível quanto a gosma que marca nossa passagem pelos pavimentos.

A esta frustração correspondia um sonho: a lesma queria ser como aquele parente distante, o escargot. O simples nome já a deixava fascinada: um termo francês, elegante, sofisticado, um termo que as pessoas pronunciavam com respeito e até com admiração. Mas, lembravam as outras lesmas, os escargots são comidos, enquanto nós pelo menos temos chance de sobreviver. Este argumento não convencia a insatisfeita lesma, ao contrário: preferiria exatamente terminar sua vida desta maneira, numa mesa de toalha adamascada, entre talheres de prata e cálices de cristal. Assim como o mar é o único túmulo digno de um almirante batavo, respondia, a travessa de porcelana é a única lápide digna dos meus sonhos.

SCLIAR, M. Sonho de lesma. In: ABREU, C. F. et al.

A prosa do mundo. São Paulo: Global, 2009.

Incorporando o devaneio da personagem, o narrador compõe uma alegoria que representa o anseio de

rejeitar metas de superação de desafios.

restaurar o estado de felicidade de desafios.

materializar expectativas de natureza utópica.

rivalizar com indivíduos de condição privilegiada.

valorizar as experiências hedonistas do presente.

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