Prova Paulista 2 Bimestre 2025 Geografia Edilson

Considerando o contexto histórico das Grandes Navegações, pode-se afirmar que:

• As Grandes Navegações tiveram como motivação a busca por novos mercados para a comercialização de especiarias, sem considerar interesses políticos e religiosos.

• A expansão marítima portuguesa exerceu pouca influência nas trocas culturais e na formação de novas identidades ao longo da história, visto que se limitou apenas ao comércio de mercadorias.

• As Grandes Navegações ocorreram sem o interesse de dominação territorial por parte da Europa, uma vez que os países europeus buscavam apenas o controle do comércio de especiarias.

• A Globalização, embora intensificada nos séculos XX e XXI, teve suas raízes nas Grandes Navegações, que possibilitaram a interconexão de mercados e o compartilhamento de culturas.

A divisão entre Oriente e Ocidente é um conceito historicamente influenciado por fatores culturais, políticos e geopolíticos, mas que também pode ser compreendido sob uma perspectiva geográfica. Com base na análise do mapa, essa divisão está principalmente associada a:

• localização dos continentes em relação ao Meridiano de Greenwich, que divide o mundo em hemisfério oriental e ocidental.

• distribuição desigual de recursos naturais, como petróleo e água, entre os continentes do hemisfério ocidental e oriental.

• vegetação e o clima predominantes nos continentes, que determinam a separação entre países orientais e ocidentais.

• dominação econômica da América do Norte, que definiu os limites do Oriente e do Ocidente ao longo da história.

O intelectual palestino Edward Said, em Orientalismo (1978), argumenta que o Ocidente historicamente construiu uma imagem estereotipada do Oriente, retratando-o como exótico, misterioso, irracional e atrasado, em contraste com a autopercepção ocidental de racionalidade, modernidade e civilização. Com base nesse estudo, é possível afirmar que

• a ideia sobre o orientalismo demonstra que o Ocidente sempre buscou compreender o Oriente de maneira neutra.

• a crítica ao orientalismo mostra que as representações ocidentais sobre o Oriente sempre foram justas e imparciais.

• a pesquisa reforçou a ideia de que o Ocidente e o Oriente sempre tiveram relações harmoniosas e equilibradas.

• a análise evidencia como o Oriente foi retratado de forma decadente, desconsiderando suas diversidades e complexidades.

As Grandes Navegações foram um marco na expansão marítima e comercial das potências europeias. Esse processo possibilitou o acúmulo de riquezas a partir da exploração de novas rotas comerciais e do estabelecimento de colônias, promovendo um significativo fluxo financeiro. Com base nas informações apresentadas, pode-se afirmar que:

• o acúmulo de riquezas proveniente das Grandes Navegações marcou o fim da industrialização.

• as metrópoles europeias mostraram pouco interesse em adquirir novas colônias, visto que o território europeu era rico em matérias-primas.

• as Grandes Navegações permitiram à Portugal e Espanha acumular riquezas, principalmente por meio da exploração colonial.

• o comércio de ouro, prata e especiarias gerou grandes prejuízos para as metrópoles, que inviabilizaram o financiamento de novas expedições marítimas.

Sobre o Pacto Colonial, é correto afirmar que:

• As metrópoles concediam grande liberdade comercial, permitindo que as colônias desenvolvessem o comércio local.

• O Pacto Colonial promovia o desenvolvimento entre as colônias, incentivando-as a comercializar especiarias e matéria-prima.

• As colônias eram forçadas a comercializar exclusivamente com a metrópole, que controlava tanto a produção quanto o consumo.

• O Pacto Colonial favoreceu o desenvolvimento autônomo das economias locais, incentivando a industrialização nas colônias da Ásia e América.

Observe a charge. A Partilha da África, consolidada na Conferência de Berlim (1884-1885), representou a imposição do domínio territorial europeu sobre o continente, sem considerar as complexas dinâmicas sociais, culturais e étnicas africanas. Esse processo de ocupação colonial desencadeou transformações profundas e irreversíveis, cujos efeitos reverberam até os dias atuais.

• O estabelecimento de administrações coloniais que priorizavam a autonomia política das populações locais.

• A promoção do desenvolvimento econômico sustentável das colônias, com investimentos voltados para o crescimento das sociedades africanas.

• A imposição de fronteiras artificiais que desconsideravam a diversidade dos povos, contribuindo para conflitos internos.

• O fortalecimento das identidades nacionais africanas, com a consolidação de fronteiras que respeitavam os territórios étnicos e culturais pré-coloniais.

Popularizado pelo ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill em um discurso de 1946, o termo simbolizava a divisão política, ideológica e militar que se consolidou na Europa durante a Guerra Fria (1947-1991). Essa barreira separava a Europa Ocidental, alinhada ao capitalismo, da Europa Oriental, submetida à influência socialista. O termo tornou-se conhecido como:

• OTAN.

• União Europeia.

• Cortina de Ferro.

• Pacto de Varsóvia.

Observe a imagem. O Muro de Berlim, erguido em 1961 e derrubado em 1989, tornou-se um dos principais símbolos da Guerra Fria, representando a divisão geopolítica e ideológica entre o bloco socialista, liderado pela União Soviética, e o bloco capitalista, sob influência dos Estados Unidos. Diante desse contexto histórico, a queda do Muro de Berlim simbolizou:

• a ampliação do regime socialista na Alemanha Oriental e a ampliação da influência soviética na Europa.

• a derrubada do regime socialista e o início da reunificação alemã, marcando a transição para um novo cenário geopolítico.

• a permanência da Guerra Fria, com a intensificação da corrida armamentista entre os Estados Unidos e a União Soviética.

• a consolidação entre as potências do Oriente e Ocidente, resultando na construção de novas barreiras físicas e políticas entre os blocos.

Observe a imagem. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o sistema internacional passou a ser estruturado em torno de duas potências hegemônicas, cada uma liderando um bloco com ideologias antagônicas. Essa rivalidade definiu as dinâmicas geopolíticas ao longo do século XX, influenciando alianças, estratégias militares e disputas econômicas. Embora um confronto militar direto entre as potências tenha sido evitado, a competição se manifestou por meio de conflitos indiretos, corridas armamentistas e disputas por influência global. Esse modelo de organização do sistema internacional ficou conhecido como:

• Ordem Bipolar.

• Ordem Unilateral.

• Ordem Multipolar.

• Ordem Pluripolar.

Observe o mapa. O Oriente Médio é uma região de grande importância geopolítica, econômica e cultural posicionada em um ponto estratégico do globo. Sua localização influencia diretamente o comércio internacional e a exploração de recursos energéticos, especialmente o petróleo. Em relação à posição geográfica, o Oriente Médio está:

• situado em três continentes: Ásia, África e Europa.

• localizado no extremo leste da Ásia, próximo à Oceania.

• localizado na América do Sul, englobando países como Egito.

• situado no sul da África, fazendo fronteira com países como Angola.