Racionalistas&Empiristas

Com sua operação filosófica denominada “dúvida metódica”, René Descartes acabou instituindo um paradigma filosófico que foi identificado como racionalismo. Em oposição ao racionalismo cartesiano, alguns filósofos britânicos desenvolveram a filosofia empirista, que consistia em:

• tomar como premissa principal para o conhecimento a faculdade da razão, a partir da qual o mundo se torna inteligível.

  
  

• negar a importância dos dados empíricos para o processo do conhecimento.

  
  

• tomar como premissa principal para o conhecimento os dados da realidade sensível, isto é, os dados empíricos, materiais.

  
  

• não ter um método filosófico racional, convertendo-se assim ao irracionalismo, corrente que depois dominaria parte da filosofia do século XIX.

  
  

Leia o trecho a seguir: “[…] é quase impossível que nossos juízos sejam tão puros e tão sólidos como teriam sido se tivéssemos tido inteiro uso de nossa razão desde a hora de nosso nascimento, e se tivéssemos sido conduzidos sempre por ela.” (DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Martins Fontes. 1996, p. 17).

A Razão Cartesiana inaugurou, na modernidade, uma forma de se pensar a partir de uma linguagem racionalista, inspirada em modelos matemáticos. Esse modelo racional pretendia servir como guia para o conhecimento da realidade. Sobre o método cartesiano, é correto afirmar que:

•  tem sua formulação mais bem acabada na obra “Crítica da Razão Pura”.

  
  

• consistia em colocar o mundo, a realidade, “entre parênteses”, operando assim em uma “redução fenomenológica”.

•  foi duramente combatido pelos filósofos contemporâneos a Descartes, não tendo assim exercido influência em nenhuma geração posterior.

  
  

•  consistia em duvidar de tudo e, a partir da dúvida, reconduzir o pensamento à possibilidade da realidade, processo que se sintetiza na frase: “penso, logo existo”.

  
  

Marque a alternativa correta sobre o conceito de racionalismo na filosofia:

• Adota-se a verdade como inexistente ou impossível.

  
  

• Corrente filosófica que postula o conhecimento como possível à razão.

  
  

• Adota-se a suspensão do juízo como alternativa ao conhecimento.

  
  

• Foco nos objetivos e atenção nas decisões - esses são os norteadores da ação.

  
  

A Modernidade se desenvolve, a partir do século XVIII, com os pensadores iluministas que

buscavam a emancipação humana por meio da racionalidade e do domínio científico da natureza.

Marque a alternativa que corresponde às condições históricas que contribuíram para a

consolidação da modernidade:

• A Modernidade consolida-se com a ascensão da Igreja católica no âmbito do poder político;

  
  

•  A Modernidade consolida-se a partir das navegações e da criação da moeda;

  
  

• A Modernidade consolida-se com a Revolução Industrial e com o desenvolvimento do

  capitalismo;

  
  

• A Modernidade consolida-se por meio da criação da política, do espaço público e da

  democracia;

  
  

Identifique qual é a alternativa que mais se aproxima do pensamento empirista: 

• Para os empiristas, não há diferença entre razão e experiência, logo, o conhecimento pode ser obtido por estas duas fontes primeiras.

  
  

•   De acordo com os empiristas, todo conhecimento possível provém da capacidade racional dos seres humanos.

  
  

• Em oposição aos racionalistas, para os filósofos empiristas, o conhecimento provém da dúvida metódica.

  
  

• Para os empiristas, a fonte primeira do conhecimento é a experiência sensível, ou seja, aquilo que vejo, toco, ouço, provo etc.

  
  

Ao cunhar a frase “natureza atormentada,” no início do século XVII, numa referência ao objeto do conhecimento científico, Francis Bacon não imaginou que esse ideal iria, no século XXI, atormentar filósofos e cientistas. O “tormento” do mundo natural, para ele, significava conhecê-lo, não pelo saber desinteressado, mas para dominar, transformar e, então, utilizar esse universo da maneira mais eficiente. O berço da ciência moderna trazia a estrutura para que o ideal de controle da natureza pudesse ser realizado. A partir de então, essa relação entre ciência e técnica foi naturalmente se estreitando.

De acordo com o tema abordado pelo excerto, o “tormento” gerado em filósofos e cientistas contemporâneos se dá devido à problematização da

• Eficácia de teorias.

• Natureza do conhecimento.

• Noção de progresso.

• Confiança nos resultados.

Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento. Esse trecho da crítica da razão pura ficou conhecido posteriormente como: 

• A revolução copernicana de kant na filosofia;

• O fim da metafísica;

• Retorno ao espírito trágico grego;

• Resposta a pergunta o que é o esclarecimento.

No século XVIII, o filósofo Emanuel Kant formulou as hipóteses de seu idealismo transcendental. Segundo Kant, todo conhecimento logicamente válido inicia-se pela experiência, mas é construído internamente por meio das formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e pelas categorias lógicas do entendimento. Dessa maneira, para Kant, não é o objeto que possui uma verdade a ser conhecida pelo sujeito cognoscente, mas sim o sujeito que, ao conhecer o objeto, nele inscreve suas próprias coordenadas sensíveis e intelectuais. De acordo com a filosofia kantiana, pode-se afirmar que:

• 
  

  A mente humana é como uma “tabula rasa”, uma folha em branco que recebe todos os seus conteúdos da experiência.

  
  

• Os conhecimentos são revelados por Deus para os homens.

  
  

• Todos os conhecimentos são inatos, não dependendo da experiência.

  
  

• O centro do processo de conhecimento é o sujeito, não o objeto.

  
  

Fez a análise do racionalismo e do empirismo e inaugurou a filosofia crítica.

• Hume.

• Bacon.

• Descartes.

• Kant.

Como podemos alcançar o conhecimento científico e conquistar poder sobre a natureza?
Para o filósofo só há um caminho: livrar-nos dos erros e preconceitos que temos, a eles dá o nome de ídolos.

• René Descartes.

• Immanuel Kant.

• Francis Bacon.

• Jonh Locke.